Anos 90 - O que eu realmente ouvia

Engana-se quem pensa que fui um urso grunge, em minha juventude. Na verdade, eu achava tudo aquilo distante da minha realidade. Em 1990 fiz 12 anos. Ali começava uma década muito louca, perdida entre mil referências retrô, que tinha figuras como Cobain (que se tornaram icônicas fazendo um som único), ao mesmo tempo que tinha a música pop agonizando, mais morta que viva. Muito do rock pós-Seattle era só um produto copiando uma coisa que uns garotos lá fizeram e que deu certo.
No último parágrafo, tentei dar a impressão que conheço música, hahahah, peguei você. Na verdade, não entendo, mas gosto. E, nessa época, eu ouvia coisas bem diferentes, mas esse clima "mistura tudo" do brasileiro sempre esteve presente em minha vida, em meu ser. Por isso, eu ouvia Daniela Mercury e dance music de rádio (eu mantinha o hábito de gravar músicas do rádio em fita), mas achava um tempo no meio disso para ver a transmissão pela tv de um show de rock no Brasil. Aí, as vezes, eu acabava gostando da banda. Primeiro Guns n' Roses, depois, Nirvana, mas sem nunca deixar Roxette, Madonna ou Banda Mel de lado, claro.
Estou com sono, por isso este texto está muito confuso. Boa noite. Um dia eu conto o que eu achava dos grunge e dos clubbers de Niterói, mas não hoje.

Quando eu disse "dance music de rádio" eu me referia a coisas assim: